1. O que é gastrite?
Gastrite significa inflamação da mucosa do estômago. Porém, muitas vezes o termo “gastrite” é utilizado com diferentes significados por pacientes e médicos de diferentes especialidades. Pacientes costumam dizer que tem gastrite quando apresentam sintomas que atribuem ao estômago. O endoscopista dirá que o paciente tem gastrite se a mucosa do estômago estiver mais vermelha que o normal ou apresentar erosões.
O patologista diz que o paciente tem gastrite se na biópsia do estômago houver células inflamatórias. Porém, muitas vezes não há concordância entre os sintomas do paciente e os achados dos exames médicos. Ou seja: o paciente pode não sentir nada e nos exames aparecer uma inflamação do estômago, ou o paciente pode ter sintomas importantes e os exames serem normais, o que não significa que os sintomas não se originam no estômago.
2. Quais os principais sintomas?
Os principais sintomas relacionados a alterações do estômago são queimação, azia, dor abdominal, empachamento, náuseas e vômitos. Os sinais de alerta que devem levar à rápida procura do especialista incluem: dor que acorda o paciente à noite, ausência de melhora com o uso de medicações, perda de peso, anemia, vômitos com sangue, perda de sangue nas fezes e história de câncer de estômago na família.
3. Quais as causas da gastrite?
A gastrite pode ser causada por diversos fatores, sendo os principais o uso de medicamentos antiinflamatórios e uma bactéria que pode acometer o estômago chamada Helicobacter pylori. Além disto, a gastrite pode ser causada por ingestão de bebidas alcoólicas, alimentos contaminados, outras infecções bacterianas ou virais, outros medicamentos e mesmo doença autoimune.
4. O que não posso comer?
Alguns alimentos costumam piorar os sintomas do estômago: frituras, carne vermelha, alimentos gordurosos, molho de tomate, pimenta e frutas cítricas são alguns deles. Dentre as bebidas, café, chá preto, refrigerante, outras bebidas gaseificadas e bebidas alcoólicas também devem ser evitados.
5. Preciso fazer uma endoscopia?
Nem todo paciente com sintomas do estômago precisa fazer a endoscopia. Seu médico irá avaliar fatores como idade, sintomas, antecedente familiar, medicamentos utilizados e resposta ao tratamento para decidir se a endoscopia será ou não necessária.
Já publicou trabalhos em diversos congressos nacionais e internacionais, tendo sido premiado como Jovem Pesquisador no congresso europeu de Hepatologia em Barcelona em 2016, quando passou a fazer parte da Sociedade Européia para Estudo do Fígado (EASL). Foi ainda eleito em 2019 para o Comitê Diretor do Grupo de Interesse Especial em Hipertensão Portal da Associação Americana para Estudo das Doenças do Fígado (AASLD). Além disso, já publicou artigos em revistas científicas nacionais e internacionais, escreveu e revisou diversos capítulos em livros médicos e é revisor de revistas científicas internacionais na área de Hepatologia e Gastroenterologia.
Internação hospitalar é um momento muitas vezes delicado e difícil para o paciente e sua família. O Dr. Rafael Ximenes possui ampla experiência no tratamento de pacientes internados por doenças hepáticas, pancreáticas e gastrintestinais, dedicando o cuidado e a atenção necessária ao paciente e sua família.
Também faz avaliação especializada em Hepatologia e Gastroenterologia a pedido de outros médicos caso seja necessário.
A cirrose pode ser causada por diversas doenças do fígado, como aquela relacionada a ingestão de bebidas alcoólicas, hepatites virais B e C e esteatose hepática (“gordura no fígado”). Pode não levar a sintomas por vários anos, até o surgimento de complicações como olhos e pele amarelados (icterícia), acúmulo de líquido no abdome (ascite), sangramento digestivo e alterações do sono e confusão mental (encefalopatia hepática).
O atendimento do paciente com cirrose e voltado para identificar e tratar sua causa, pesquisar a presença de complicações e tomar medidas para tratá-las e preveni-las e avaliar a necessidade de transplante de fígado.
Biópsia do Fígado
Trata-se de um procedimento invasivo voltado para o diagnóstico da causa da alteração do fígado e de sua gravidade. Pode ser feito sem necessidade de internação na maioria dos casos.
A biópsia do fígado é realizada com anestesia local utilizando-se uma agulha que retira um fragmento do fígado para análise por um médico patologista.
Paracentese
Trata-se da retirada de líquido acumulado no abdome (conhecido como ascite), que na maior parte das vezes ocorre em pacientes com cirrose (embora outras doenças também possam levar a ascite). Na maioria dos casos, pode ser feito sem necessidade de internação.
A paracentese é feita com anestesia local utilizando-se uma agulha e pode ser indicada para análise do líquido (para saber sua causa e se há infecção por bactérias) e/ou alívio dos sintomas que ele pode causar, como falta de ar e dificuldade para se alimentar.
Ligadura Elástica
trata-se de um procedimento realizado através de uma endoscopia que serve para tratar veias dilatadas no esôfago (“varizes”) que aparecem por aumento da pressão da veia do fígado, na maioria das vezes em pacientes com cirrose. Seu objetivo é tratar e prevenir sangramento digestivo por ruptura dessas varizes.
Injeção de Cianoacrilato
trata-se de um procedimento realizado através de uma endoscopia que serve para tratar veias dilatadas no esôfago (“varizes”) que aparecem por aumento da pressão da veia do fígado, na maioria das vezes em pacientes com cirrose. Seu objetivo é tratar e prevenir sangramento digestivo por ruptura dessas varizes.
Também conhecida como “ultrassom endoscópico”, trata-se de um procedimento avançado que utiliza um tubo de endoscopia com um aparelho de ultrassonografia na sua ponta.
É indicada para algumas doenças do pâncreas (como pancreatite, cistos, nódulos e tumores), vesícula biliar (pesquisa de pequenas pedras chamadas “microcálculos”), vias biliares e lesões do esôfago, estômago e duodeno.
Além de ter uma imagem com alta precisão mesmo para lesões pequenas, a ecoendoscopia permite a realização de biópsia para ajudar no diagnóstico dessas lesões.